A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que tem como principal função regular a quantidade de glicose circulante no sangue.
A Resistência à insulina é um termo empregado para definir uma situação em que a insulina que circula no sangue não tem sua atividade plena. Quando o indivíduo é resistente à insulina, seu pâncreas produz o hormônio com o estímulo gerado pela glicose, mas este não age apropriadamente. Ou seja, a glicose não é capaz de entrar nas células dos te...cidos e se acumula no sangue.
Com o intuito de corrigir essa resistência, o organismo acaba secretando maiores quantidades de insulina. Esse mecanismo pode leva a uma concentração aumentada tanto da insulina quanto da glicose no sangue, podendo resultar em um estado de pré-diabetes ou mesmo em diabetes.
Indivíduos com excesso de peso, concentrado principalmente na região abdominal, são os que mais frequentemente apresentam resistência à ação da insulina. Em alguns casos, podem ocorrer algumas manchas escurecidas nas axilas e na região da nuca conhecidas como “acantose nigricans”. A dosagem da insulina pode ser útil, pois resulta, em geral, em valores altos, revelando a tentativa do organismo de corrigir o defeito. No entanto, essa dosagem representa apenas uma ferramenta que complementa o diagnóstico clínico.
Recentemente, foi apontada uma relação entre a resistência à insulina e a deficiência de vitamina D. Os cientistas verificaram que a Vitamina D possui um efeito regulatório na transcrição de diferentes genes envolvidos em várias vias metabólicas, incluindo o receptor de insulina e por isso, pode melhorar tanto a sensibilidade à insulina quanto a sua produção.
Portanto, é extremamente importante o acompanhamento dos níveis séricos de insulina e da Vitamina D para verificar e prevenir da resistência à insulina e de doenças a ela associadas. A saber, o exame laboratorial é simples e acessível economicamente. Converse com seu médico de confiança e informe-se a respeito.