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13/09/2021

Resistência insulínica: a condição silenciosa que leva à diabetes

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Resistência insulínica: a condição silenciosa que leva à diabetes

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem como principal função controlar a glicemia. Em outras palavras, ela facilita a entrada de glicose nas células, Em pessoas diabéticas, ocorre escassez em sua produção e o organismo passa a ter problemas para conseguir metabolizar adequadamente os açúcares presentes nos alimentos. Culminando assim, em um quadro de hiperglicemia, ou seja, excesso de açúcar no sangue.

Existem três formas de diabetes. De tipo I, II e gestacional. A diferença entre elas se dá em função de sua origem. A primeira é uma doença autoimune que bloqueia totalmente a produção de insulina. Enquanto isso, na segunda, o pâncreas ainda a produz, porém, de forma insuficiente, não conseguindo ser totalmente metabolizada em consequência da resistência insulínica que ocorre nos músculos e nos órgãos. Por fim, a terceira ocorre temporariamente durante a gestação.

Como se inicia a resistência insulínica?

A diabetes do tipo II pode ter uma origem genética, mas a maior parte dos casos tem início em decorrência de múltiplos fatores como a obesidade, alta ingestão de carboidratos simples e a falta de exercícios físicos. Quando não tratada no tempo e da maneira certa, diversas comorbidades podem surgir como cegueira, insuficiência renal, infarto e AVC. 

Essa é uma doença silenciosa. É possível que se passem muitos anos até que você perceba seus sintomas. Mas, é sabido que antes que a diabetes ocorra de fato, os pacientes apresentam um quadro de resistência insulínica. Isso porque, com o aumento da circulação de açúcares no sangue, o pâncreas dá início a uma produção excessiva de insulina para metabolizar essa demanda de entrada de glicose nas células. 

Com isso, as células passam a encontrar dificuldades em assimilar tamanha quantidade de hormônios, gerando a hiperinsulinemia. 

Quais as principais causas da hiperinsulinemia? 

Como já mencionamos, a resistência insulínica pode ter um fator genético associado. Neste caso, desde sua formação, o pâncreas não consegue produzir a quantidade de insulina necessária para a metabolização da glicose nas células. Outras vezes, esse processo se dá gradualmente. Entretanto, os principais fatores geradores desta condição estão relacionados aos hábitos adotados. Confira abaixo.

Obesidade

A obesidade é considerada a principal causa, principalmente quando se concentra na região abdominal. As células adiposas, ou adipócitos, armazenam a gordura sob a pele e ao redor de alguns órgãos. Quando estão com grande quantidade de moléculas orgânicas como os lipídios (gorduras) em seu interior, elas passam a produzir substâncias inflamatórias, dando início ao processo de hiperinsulinemia.

Qual o diagnóstico e tratamento disponíveis?

A hiperinsulinemia é uma doença sem sintomas aparentes. Atinge pessoas de todas as idades e, além de causar diabetes, também favorece os quadros de obesidade, ovários policísticos e outras doenças. Devido a sua gravidade e por ter uma evolução gradual, um diagnóstico precoce auxilia no seu controle.

Por conta de sua característica assintomática, os médicos, geralmente, investigam as alterações por meio de um exame de glicemia em jejum. Porém, muitas vezes, os resultados ficam dentro dos valores de referência em resposta aos níveis elevados de insulina. Para estes casos, é realizado um rastreio metabólico, em especial, em pacientes com sobrepeso, obesidade e esteatose hepática.

Como exemplo de outras abordagens para realização de diagnósticos podemos citar:

• Glicemia e insulinemia basais e após sobrecarga oral de glicose;

• Prova de supressão da insulina;

• Teste de tolerância à insulina;

• Teste de tolerância à glicose.

É fato que a hiperinsulinemia pode acontecer com qualquer indivíduo. Ainda que sustente um bom histórico médico, se você relaxar a dieta e abandonar atividades físicas como exercícios aeróbicos ou de força, você corre o risco de, futuramente, desenvolver diabetes. Outro ponto que é preciso salientar é a importância da atenção com a obesidade infantil. Devido ao seu caráter congênito, muitas crianças sofrem com essa doença sem saber.

Busque uma alimentação saudável, com ingestão adequada de nutrientes. Preferencialmente, procure acompanhamento de um profissional para desenvolver uma dieta que supra as suas necessidades metabólicas. Institua na sua rotina a prática de exercícios físicos, se possível, 30 minutos por dia.

Fonte CMM 


27/06/2021

Você sabe a importância de fazer o Teste do Pezinho?

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Você sabe a importância de fazer o Teste do Pezinho?

Tecnologia e precisão na detecção precoce de doenças no recém-nascido.

A Triagem Neonatal, também conhecida como Teste do Pezinho, é um conjunto de exames realizado a partir de gotas de sangue do bebê colhidas em papel filtro especial. Como recomendação geral, e para maior efetividade do teste, deve-se realizar a coleta da amostra de sangue do bebê a partir de 48h após o nascimento e até o 5o dia de vida.

Por que fazer o Teste do Pezinho?

O teste permite o diagnóstico precoce de diversas doenças que se apresentam geralmente assintomáticas no período neonatal. Desta forma, é possível promover o tratamento específico, diminuição ou eliminação de lesões irreversíveis como deficiência mental, deficiências físicas e até mesmo a morte.

A realização do Teste do Pezinho assegura inúmeras vantagens, dentre as quais podemos destacar:

Maior quantidade de exames realizados e doenças analisadas em uma única amostra;
Utilização de metodologia de última geração: Espectrometria de Massas em Tandem (EMT);
Testes realizados com maior sensibilidade e especificidade;
Possibilidade de complementar/customizar o teste com qualquer um dos testes disponíveis no menu; Reanálise ou realização de novos exames na mesma amostra de sangue em papel filtro;
Testes confirmatórios para rápido diagnóstico definitivo e início do tratamento, quando necessário;
Laudos de fácil interpretação.

Existem no mercado diferentes tipos de Teste do Pezinho, compostos por grupos de exames distintos. No Brasil, o teste básico deve ser realizado em todo recém-nascido de forma obrigatória, conforme determinação do Ministério da Saúde. Outros tipos abrangem um número maior de exames, sendo cobertos pelos principais planos de saúde.

Outra diferença significativa entre os exames está na tecnologia utilizada para análise. A Espectrometria de Massas em Tandem (EMT) é uma metodologia de última geração e de consenso mundial para utilização em exames da triagem neonatal. Através do emprego desta tecnologia, nosso laboratório disponibiliza diferentes tipos de Teste do Pezinho capazes de identificar mais de 100 condições e doenças.


14/04/2021

Lab Vita conta com o teste de neutralização SARS-COV2/COVID19, Anticorpos totais

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Lab Vita conta com o teste de neutralização SARS-COV2/COVID19, Anticorpos totais

Você teve COVID-19 ou foi vacinado e deseja saber se seu organismo produz os anticorpos que neutralizam a entrada do vírus na célula?

Teste de neutralização SARS-COV2/COVID19, Anticorpos Totais é indicado para detecção específica de anticorpos de inibição viral gerados pelo organismo após infecção ou vacinação, ou seja, os anticorpos que potencialmente impediriam a ligação do vírus às células e consequentemente sua replicação dentro do corpo. O ideal é realizar o teste após 20 dias do início dos sintomas ou da vacinação, quando a sensibilidade é maior para o teste de anticorpos neutralizantes. Para avaliação pós vacinação, recomenda-se 20 dias após a 2ª dose.

Os resultados do Teste de neutralização SARS-COV2/COVID19, assim como outros testes sorológicos para COVID-19, não devem ser interpretados como uma indicação de imunidade parcial ou absoluta ao vírus.

Este ainda é um tópico em estudo, assim como os níveis e tempo de permanência protetora. Dessa forma, devem ser mantidas as recomendações para controle da pandemia (máscara, distanciamento e higienização das mãos).

O Teste de neutralização SARS-COV2/COVID19, Anticorpos Totais não é indicado para diagnosticar infecção ativa, pois eles apenas detectam anticorpos que o sistema imunológico desenvolve em resposta ao vírus, e não a presença do próprio vírus como faz o RT-PCR.

Informação técnica importante: Este exame avalia a presença de anticorpos totais que impedem o acoplamento do domínio de ligação ao receptor (RBD, do inglês receptor-binding domain) da proteína S1 do SARS-CoV-2, à enzima conversora da angiotensina 2 (ECA2), o receptor celular do vírus. chamados de anticorpos de inibição viral.

Já o Teste de Sorologia convencional, SARS-CoV-2/COVID-19, detectam anticorpos do tipo IgG,  anticorpos Totais, também marcando contato prévio com o vírus, porém não são específicos do tipo neutralizantes.


30/03/2021

Sexagem fetal: o melhor exame para quem quer saber o sexo da criança mais cedo

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A gravidez é cheia de momentos que ficam na memória. Entre eles, claro, está a hora de saber se vem uma menina ou um menino por aí. O exame de sexagem fetal é perfeito para saber, antes do ultrassom, qual será o sexo do bebê e se preparar com antecedência para a chegada da criança.

Como o exame de sexagem fetal funciona?

O exame de sexagem é capaz de identificar frações de DNA do bebê no plasma da mãe. Caso haja a presença do cromossomo Y, exclusivo do sexo masculino, o bebê é um menino. Se o cromossomo Y for inexistente, é menina. 

Qual é a forma de coleta para o exame de sexagem fetal?

A coleta de sangue para o exame de sexagem fetal é semelhante a de um hemograma. A mamãe não precisa estar de jejum, ter pedido médico em mãos ou realizar algum preparo prévio.

A partir de qual momento da gravidez o exame de sexagem fetal pode ser realizado?

O exame de sexagem fetal pode ser feito a partir da oitava semana de gravidez, contando a partir da data da última menstruação. Desse momento em diante, a taxa de assertividade do exame é de 99,9%.

O exame de sexagem fetal é seguro?

Sim. Por se tratar de apenas uma coleta de sangue, o exame de sexagem fetal é completamente seguro tanto para a mãe quanto para o feto.

Qual a diferença entre a sexagem fetal e o ultrassom?

sexagem fetal e o ultrassom são diferentes pelo fato de que ultrasom é um exame morfológico em que há a identificação masculina ou feminina por meio da imagem. Por sua vez, a sexagem fetal traz muito mais sensibilidade por detectar o DNA do feto desde o início da gravidez. Entre a oitava e a décima terceira semana, quando o ultrassom ainda não tem exatidão, a sexagem fetal apresenta é a forma mais precisa.

A sexagem fetal pode ter resultados imprecisos?

Existem algumas situações que podem levar o exame de sexagem fetal ao erro. Em casos da fertilização in vitro, por exemplo, há a chance de um dos embriões implantados no útero da mãe não evoluir e ser reabsorvido pelo organismo materno. O teste, então, pode detectar a presença de cromossomos masculinos vindos desse embrião que não se desenvolveu.

A sexagem fetal consegue informar o número de crianças em uma gravidez?

Não. A sexagem fetal consegue identificar se o bebê é menino ou menina. Caso haja a presença de cromossomo Y, é possível dizer que há, no mínimo, um bebê homem, mas não determinar se são gêmeos, trigêmeos... Da mesma forma, a ausência do cromossomo Y no plasma aponta a presença de um bebê do sexo feminino, sem poder dizer a quantidade de bebês.


16/03/2021

Dengue: tudo o que você precisa saber sobre a doença

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A Dengue trata-se de uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ela não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta e dores no corpo e pode até matar. Sua incidência aumenta no verão, em dias quentes e úmidos. O vírus que provoca essa doença pertence ao grupo dos arbovírus, que são passados por picadas de insetos, principalmente mosquitos.

O vírus passa através da uma fêmea do mosquito Aedes aegypti que já esteja infectada por anteriormente ter picado alguém com esse inimigo no corpo. Para depositar seus ovos e se reproduzir, o mosquito precisa de água parada. Por isso, é importante evitar acúmulo do líquido em recipientes como vasos de plantas, garrafas e pneus, e manter as caixas d’água fechadas.
O uso de repelentes também é uma boa opção, principalmente em locais mais infestados

Quais são os principais sintomas?

A dengue provoca, entre outras coisas, uma inflamação nos vasos sanguíneos. Em decorrência disso, os sinais de sua presença são:
• Febre acima de 38,5˚ C
• Dor de cabeça, nas articulações e muscular intensas
• Dor ao movimentar os olhos
• Mal-estar
• Falta de apetite
• Enjoo e vômitos
• Manchas vermelhas no corpo

Quanto tempo dura?

Na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias. Mas a fraqueza e mal-estar podem permanecer por algumas semanas.

Como é feito o diagnóstico?

O  diagnóstico  deve  ser confirmado através de  exame de sangue,que ele é realizado de acordo com a fase da doença. No período sintomático o exame indicado é a pesquisa do Antígeno NS1. O exame sorológico IgM  detecta somente aproximadamente 6 a 10 dias após o início dos sintomas e o IgG mais tardio. Procure seu médico.

A dengue tem cura?

Sim, mas não por meio de remédios. Normalmente, a cura é espontânea, conforme o próprio corpo debela o vírus da dengue.

Como é o tratamento?

Não há tratamento específico. O que se faz é aliviar os sintomas e tentar evitar as formas graves, sempre de acordo com avaliação do profissional de saúde. As orientações para quem está infectado são: fazer repouso, ingerir bastante líquido e nunca tomar medicamentos por conta própria.

Tem os sintomas? Entre em contato conosco e agende seu exame.


06/08/2020

Entenda por que a vacina BCG é tão importante

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Entenda por que a vacina BCG é tão importante

Sabe aquela cicatriz que você e muitas pessoas tem no braço? Então, ela é característica do efeito da vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin).

A aplicação dessa vacina é obrigatória já nos primeiros momentos após o nascimento desde 1975. Se, por algum motivo a criança não foi vacinada nos primeiros dias de vida, pode tomá-la de rotina até os 5 anos de idade

A vacina BCG protege o bebê contra a tuberculose, principalmente em relação aos tipos mais graves da doença.

Entre outras substâncias, está em sua composição o Calmette-Guérin. Trata-se de um bacilo obtido por meio do enfraquecimento de uma das bactérias que causam a tuberculose. Essa bactéria ataca com mais frequência os pulmões, mas também pode atingir os ossos, os rins e as meninges (membranas que revestem o cérebro)..

Por que o bebê DEVE tomar a vacina?
Por ser uma doença infectocontagiosa, a tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa de forma direta. Ou seja, o bebê está sujeito ao contato com muitas pessoas, que vão querer estar perto daquele novo integrante da família. Logo, desde as primeiras horas de vida, é imprescindível que ele esteja protegido.

Além disso, qualquer fator que gere baixa resistência orgânica pode favorecer o estabelecimento do Mycobacterium bovis, bactéria que causa a tuberculose. 

Cuidados e reações após a aplicação da vacina

  • É normal que a criança tenha uma inflamação na área da aplicação da vacina.
  • Essa reação chega a ser positiva. Isso porque ela evidencia que a BCG está fazendo o efeito esperado.
  • Também podem aparecer secreções após a aplicação.
  • É essencial fazer uma boa higienização para que não haja inflamações, água e sabão durante o banho irão ajudar na tarefa de manter a área sempre limpinha.
  • Não use medicamentos ou curativos no local em que a vacina foi aplicada.
  • Evite que o bebê tenha atritos no braço e não estoure ou aperte a “bolinha” que deve surgir no lugar.

É importante enfatizar que a vacina não oferece 100% de eficácia contra a tuberculose, havendo a possibilidade de ocorrência da doença mesmo em indivíduos vacinados. Entretanto, para prevenção das formas mais graves de tuberculose, como a forma miliar e meníngea, a vacina apresenta excelentes resultados. 

Cuide de quem você ama. Vacine!

 

 


10/12/2019

TESTE DO PEZINHO

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TESTE DO PEZINHO

O TESTE DO PEZINHO É UM EXAME REALIZADO NO BEBÊ . É CHAMADO DESSA FORMA PORQUE CONSISTE NA COLETA DE ALGUMAS GOTINHAS DE SANGUE DO CALCANHAR. O TESTE AJUDA A DIAGNOSTICAR DOENÇAS METABÓLICAS ,GENÉTICAS E INFECCIOSAS CAPAZES DE AFETAR O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DO RECÉM-NASCIDO,MAS QUE NÃO APRESENTAM SINTOMAS DETECTÁVEIS.ANTES DO NASCIMENTO O FETO ESTÁ RELATIVAMENTE PROTEGIDO DOS MALEFÍCIOS DE UMA DOENÇA METABÓLICA. ISSO ACONTECE POR CAUSA DA PLACENTA,QUE FORNECE NUTRIENTES E PROMOVE A FILTRAGEM DE METABOLITOS TÓXICOS.

MESMO NUMA CRIANÇA SAUDÁVEL NO NASCIMENTO,OS PRIMEIROS SINTOMAS PODEM DEMORAR MESES OU ANOS PARA SE MANIFESTAREM. RECOMENDA-SE QUE O EXAME SEJA REALIZADO ENTRE O SEGUNDO E QUINTO DIA DE VIDA.

COM O TESTE DO PEZINHO É POSSÍVEL PROMOVER O TRATAMENTO ESPECÍFICO,QUE PERMITE DIMINUIR OU ELIMINAR LESÕES IRREVERSÍVEIS,COMO DEFICIÊNCIA MENTAL E FISICA,E ATÉ MESMO EVITAR A MORTE.

POR ISSO,REALIZAR O TESTE É NECESSÁRIO,AINDA QUE NÃO HAJA HISTÓRICO FAMILIAR DESSAS DOENÇAS.


20/02/2019

DIABETES

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DIABETES

 

DIABETES

Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da incapacidade do pâncreas produzir o hormônio insulina. O papel do hormônio insulina é reduzir a glicemia, permitindo que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. A falta e/ou inabilidade da insulina efetuar corretamente os seus efeitos causam um aumento do açúcar (glicose) no sangue e, consequentemente, o Diabetes.

TIPOS DE DIABETES:

TIPO 1:

Diabetes Tipo 1 – também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado – atinge  cerca de 5 a 10% dos pacientes diagnosticados com a doença. Geralmente, aparece na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Nesse tipo de diabetes, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O tratamento é sempre realizado com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Essas ações ajudam a controlar o nível de glicose no sangue.

 

PRÉ-DIABETICO:

O termo pré-diabetes é usado para indicar os pacientes que possuem potencial para desenvolver a doença.

É tido como um estado intermediário entre a condição saudável e o Diabetes Tipo 2. Já que para o Tipo 1 não existe pré-diabetes, pois a pessoa já nasce com uma inclinação genética, com a possibilidade de desenvolver a doença em qualquer fase da vida. O termo pré-diabetes é usado para os pacientes que possuem os níveis de glicose no sangue mais altos do que o normal, mas que ainda não são suficientes para serem classificado como pertencente ao grupo de Diabetes Tipo 2.

Ser classificado com pré-diabetes significa que o paciente possui a oportunidade de reverter o quadro e retardar a evolução para a doença e suas complicações.

Algumas ações podem ser adotadas na busca por reverter o quadro do pré-diabetes. Elas são:

  • Mudança nos hábitos alimentares.
  • Prática de exercícios físicos regulares.
  •  

 

DIABETES TIPO 2:

Diabetes Tipo 2 é uma combinação de duas condições: a redução da secreção de insulina e a resistência à insulina. Ele também é chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes.

Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora na atualidade se vê com maior frequência em jovens em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse da vida urbana.

Nesse tipo de diabetes, encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia.

Por ser pouco sintomática, o Diabetes Tipo 2 na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro.

Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue mais usar corretamente a insulina que produz ou a falta de produção suficiente para controlar a taxa de glicemia.

Diabetes Tipo 2 atinge cerca de 90% das pessoas diagnosticadas com a doença. Ela se manifesta em sua maioria nos adultos.

De acordo com a gravidade da doença ela pode ser controlada com a realização de atividades físicas ou pelo planejamento alimentar. Já em alguns casos, é necessário o uso de insulina e outros medicamentos com a finalidade de controlar a glicose.

 

DIABETES GESTACIONAL:

Diabetes Gestacional é o aumento da resistência à ação da insulina durante a gestação. Essa resistência leva ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que são diagnosticados pela primeira vez na gestação e podem ou não persistir após o parto.

Durante a gravidez, a placenta é uma importante fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina e são responsáveis pela captação e utilização da glicose pelo corpo.

A fim de compensar esse quadro o pâncreas aumenta a produção de insulina, o que causa o Diabetes Gestacional.

A elevação da glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente, a glicose no sangue se normaliza após o parto.

No entanto, as mulheres que apresentam ou apresentaram Diabetes Gestacional possuem maior risco de desenvolverem Diabetes Tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos.

Ao ser exposto a grandes quantidades de glicose o bebê fica suscetível a maiores riscos de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

A causa exata desse tipo de diabetes ainda não foi identificada. Mas, ele se relaciona ao desenvolvimento de resistência à insulina, por parte da paciente.

Outros tipos de diabetes

Esses outros tipos de diabetes são resultantes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Eles podem ser:

  • Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta.
  • Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).
  • Diabetes por defeitos genéticos na ação da insulina.
  • Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.).

As informações não têm precisão científica, mas são indicadores quando comparadas aos anos anteriores. De acordo com a pesquisa, os hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumentam a prevalência de diabetes e hipertensão.

Mais da metade da população está acima peso; a obesidade cresceu 60% em dez anos: de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016; e houve um crescimento de 61,8% no número diagnosticados com diabetes: de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016.

Todos esses números reforçam a tendência para o crescimento do diabetes no mundo e a necessidade urgente de estratégias para combater as epidemias de obesidade e diabetes.

São necessárias mais políticas públicas por parte dos órgãos de saúde para a conscientização sobre prevenção, mas também uma mudança de comportamento da população.

Por isso, é preciso uma reflexão sobre os hábitos e estilo de vida, o que pode ser melhorado para o combate ao diabetes.

Hoje, no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. Em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações.

Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada.

O Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Um simples exame de sangue pode revelar se você tem diabetes.

Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.

Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes.

O diagnóstico precoce do diabetes é muito importante, pois o tratamento evita suas complicações. Quando presentes, os sintomas mais comuns são:

  • urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes durante a noite para urinar;
  • sede excessiva;
  • aumento do apetite;
  • perda de peso: a perda de peso ocorre mesmo comendo de maneira excessiva;
  • cansaço;
  • vista embaçada ou turvação visual;
  • infecções frequentes, sendo mais comuns as infecções de pele.

Quaisquer que sejam os sintomas, um médico deve ser procurado imediatamente para a realização de exames a fim de esclarecer o diagnóstico.

MUITO IMPORTANTE SABER:

01. Prática de Exercícios

A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse.

Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física.

02. Uso de tecnologias

As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicoseno sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose.

03. Tratamento adequado

Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros.

Caso o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.

04. Se informe

A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele.

Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento.

05. Cura do diabetes

Infelizmente ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizados estudos para que a alcance.

Para o Diabetes Tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados.

Já para o Diabetes Tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso.

Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimentais.

Parte inferior do formulário

 

O papel da hemoglobina glicada no diagnóstico do diabetes

Os exames laboratoriais, responsáveis por 60% a 70% das decisões médicas, são um importante instrumento de auxílio para a definição da conduta terapêutica e do diagnóstico de uma doença.

Quando este não pode ser esclarecido exclusivamente pelos dados de história clínica e exame físico.

Considerando o alto índice da diabetes no Brasil e no mundo, e o impacto das complicações dessa doença na sociedade, a dosagem da hemoglobina glicada torna-se um importante procedimento nos laboratórios clínicos.

Hemoglobina Glicada ou glicohemoglobina é conhecida também como HbA1C ou A1C. Embora seja utilizada há muitos anos como uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos.

dosagem da A1C passou a ser empregada também para a avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações crônicas do diabetes.

Os testes mais comuns para diagnosticar o diabetes são a dosagem de glicose no sangue e o teste de tolerância oral à glicose(TOTG). Mas, atualmente, o teste de hemoglobina glicada, também é utilizado para diagnosticar a doença.




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